Guia Completo de RECIFE e OLINDA

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A Veneza Brasileira, Florença dos Tópicos, Cidade Maurícia, Manguetown, Capital dos Naufrágios… você já deve ter escutado alguns desses nomes ao se fazer referência à linda Recife. Capital do estado de Pernambuco, a cidade abriga mais de 1 milhão e meio de habitantes, além de muita música e cultura. É difícil falar de Recife e não lembrar do seu dançante frevo ou do seu maracatu urbano e, claro, de um dos carnavais de rua mais populares do mundo!

Olinda, a “Capital Simbólica do Brasil”, é quase que um museu a céu aberto. Praticamente tudo por aqui respira história, daquelas mais importantes para seu povo e para o Brasil como um todo. O carnaval cheio de cultura e os bloquinhos que sobem e descem essas ladeiras, transformam a pequena Olinda no lar de brasileiros e estrangeiros todos os anos.

Além de muita história e cultura, Recife e Olinda guardam maravilhosas praias. Isso fez com que essas duas cidades pernambucanas se transformassem em dois centros turísticos do Brasil. Os dois municípios recebem viajantes que querem conhecer todas essas belezas ou que retornam, para aproveitar mais uma vez esses encantos.

Então, se essa é a primeira vez – ou não – em Recife e Olinda, confira o que preparamos para você: um guia mais que completo para que suas férias sejam aproveitadas da melhor maneira possível! Saiba quais são as melhores praias para visitar, a melhor época para conhecer as cidades e, principalmente, aqueles locais que não podem ficar de fora do seu roteiro. Aproveite!

Praias de Recife

Como toda boa capital nordestina, um dos principais atrativos de Recife para os turistas são as praias. Porém, enquanto algumas cidades do litoral do nordeste oferecem uma lista vasta de opções diferentes de praias, Recife presenteia os visitantes com mais qualidade, do que quantidade.

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Algumas das características mais marcantes do litoral recifense são a água verde e transparente e muitos coqueiros, que permitem que a orla da cidade seja um plano de fundo bonito e agradável para quem quer curtir a sombra e água fresca do mar pernambucano.

Na verdade, a água não é tão fresca assim. O mar de Recife é morno, principalmente no verão, o que permite que os banhistas fiquem na água até nos dias de brisa, ou quando o sol estiver mais inibido.

A praia mais famosa da capital pernambucana é a praia de Boa Viagem. Ela ganhou o título de mais visitada principalmente pela ótima estrutura disponível aos turistas e pela formação de piscinas naturais quando a maré está baixa.

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Os quiosques, barracas e restaurantes mantêm o calçadão e a areia bem movimentados e são uma ótima pedida para quem prefere as praias mais urbanas e o movimento. A maior concentração de hotéis e pousadas também fica em Boa Viagem. A grande parte das opções de hospedagem está bem próxima à praia, o que facilita muito a vida dos turistas e o que ajuda a manter a fama de praia movimentada.

Tubarões

Você com certeza já ouviu falar da fama dos tubarões nas praias pernambucanas. Também já deve ter visto alguma notícia trágica de surfistas, ou turistas comuns, que tiveram parte de seus corpos arrancados com mordidas desses animais. Infelizmente, esses alertas não são irreais e nem exagerados. Há uma colônia de tubarões vivendo nos mares da cidade, principalmente na região que compreende a orla de Boa Viagem. Por outro lado, isso não é motivo de alerta ou para desistir de conhecer esses lindos mares.

Por toda a área de risco há placas alertando sobre a presença de tubarões e sobre os perigos de ataques por parte dos animais. Também são encontrados salva-vidas nessas e em outras regiões para controlar o acesso e socorrer em caso de perigo.

Como regra principal para evitar os ataques é não ultrapassar os arrecifes que cercam toda a orla. Os tubarões vivem somente além dessas pedras e se você toma banho na região protegida, mais no raso e na área de águas tranquilas, não há risco algum! Dá para aproveitar os mares e as águas recifenses com muito gosto. Também há locais onde o acesso é totalmente proibido e, nesses casos, você precisa levar a sério a recomendação.

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Seguindo essas direções, dá para passar férias tranquilas e você nem lembrará dos tubarões.

Por não ter muitas praias, os habitantes de Recife e até os visitantes que se hospedam na capital pernambucana optam por aproveitar o litoral do extremo norte, ou sul do Estado, onde praias turísticas como Porto de Galinhas, Carneiros e Calhetas podem ser encontradas. Mesmo assim, o mar recifense deve ser visitado. Confira as opções de praias na capital pernambucana.

Praia de Boa Viagem

Como citado anteriormente, a Praia da Boa Viagem é a mais famosa e mais movimentada praia de Recife principalmente por causa da ótima estrutura oferecida aos turistas. As águas verdes e mornas são um atrativo à parte. Além de serem transparentes, o que faz com que a experiência do mergulho seja ainda melhor, os contrastes de cores deixam a paisagem de Recife ainda mais bonita.

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As ondas no local também são relativamente fracas, já que a orla é protegida por um arrecife bem grande. Por causa disso, em época de maré baixa, várias piscinas naturais se formam e são um espetáculo à parte. Apesar das condições propícias para banho, a Praia de Boa Viagem é uma das que mais tem avisos sobre o perigo de tubarões.

Em relação à estrutura urbana, o vasto calçadão também permite com que os visitantes e até mesmo moradores pratiquem esportes, caminhadas e passeiam admirando as cores e belezas de Boa Viagem.

Nessa praia, é possível encontrar áreas com uma extensa faixa de areia repleta de coqueiros. Os quiosques e barracas se espalham entre a areia e o calçadão. Bebidas, comidas e lembrancinhas podem ser compradas em qualquer lugar da praia com muita facilidade.

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Praia de Piedade

A Praia de Piedade e a Praia de Boa Viagem são praticamente uma só. Apesar de dois nomes, há uma continuidade de mar, ruas e a estrutura das duas costas são praticamente a mesma. Parte da Praia da Piedade também já está fora de Recife e pertence ao município de Jaboatão dos Guararapes – que faz parte da região metropolitana da capital.

Apesar do pouco movimento, as características naturais se mantêm as mesmas da vizinha Boa Viagem: a água do mar é verdinha e as piscinas naturais aparecem quando a maré está baixa.

Por aqui você encontra alguns hotéis de luxo, mas o que predomina são os bons restaurantes e os condomínios residenciais.

Praia do Pina

Outra praia popular da capital pernambucana é a Praia do Pina. O mar esverdeado típico do litoral da região combinado com a longa faixa de areia e com a orla repleta de coqueiros deixam o visual da praia praticamente paradisíaco.

A Praia do Pina não recebe tantos turistas quanto à Boa Viagem, mas é lá que os recifenses gostam de ir. Mesmo não sendo tão visitada, essa praia é um ótimo lugar para quem gosta de nadar, principalmente por causa das águas mornas, que não causam o famoso choque térmico do corpo quente de sol e da água fria.

Aqui também é muito importante seguir as regras de segurança, como não nadar muito ao fundo do mar, nem entrar na água se tiver algum ferimento que apresente sangramento. É sempre importante lembrar que os ataques de tubarões são raros, mas que todo o cuidado é pouco não somente em Recife, como em todo o litoral brasileiro.

Praias da região

O litoral pernambucano como um todo é muito rico e recomendamos a visita também nas praias vizinhas para aproveitar o máximo que a natureza da região oferece. Podemos destacar aquelas indispensáveis para as suas férias.

Ilha de Itamaracá

A Ilha de Itamaracá merece um dia só para ela, que fica a cerca de 50 quilômetros de Recife. Você pode pegar um carro, ou transporte público para chegar até o local, que fica no litoral norte do estado. As praias da Ilha são de tirar o fôlego e os elementos históricos também são muito interessante aos visitantes. Próximos à Ilha de Itamaracá há a Praia de Pilar, a Enseada dos Golfinhos, a Praia do Sossego e o Forte Orange, que podem ser visitados com facilidade de lá.

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Além disso, outra atração do litoral norte é a Coroa do Avião, que é um banco de areias com várias praias e um plano de fundo arrasador.

Praia de Calhetas

Já no litoral sul está a Praia de Calhetas, que também não deixa nada a desejar de belezas e estrutura. Ela, assim como a Boa Viagem, é uma das praias mais famosas de Pernambuco. A praia é mais reclusa e pode ser uma boa opção para os turistas que buscam mais sossego. Rodeada por mata nativa, a costa é pequena e possui ondas mais fortes que a maioria das praias da região. Devido à quantidade de mata, os esportes radicais se destacam em Calhetas. Você pode praticar arvorismo, tirolesa e fazer trilhas à pé.

Praia de Carneiros

A Praia de Carneiros está na lista das praias mais famosas de todo o país, principalmente por causa da transparência e da temperatura da água, que é morna. Os arrecifes também ajudam no visual e fazem com que diversas piscinas naturais se formem na maré baixa. A estrutura do local é muito favorável para os visitantes que não dispensam comidas e bebidas. Além disso, a singela Igreja de São Benedito deixa o cenário com clima agradável e bucólico. Uma delícia!

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Outro fator que atrai vários turistas, principalmente os que vão em família, é o fato de que o mar fica raso por uma longa extensão. Lá, é possível acessar as piscinas naturais a pé, sem precisar o auxilio de um barco e as crianças podem nadar livremente na água.

Para ir até a Praia de Carneiros, de Recife, há a opção por terra, através de carros e ônibus, ou por mar. Para isso, é só contratar um barco que leva até a praia, mais especificamente ao Pier de Guadalupe. Não se preocupe, as praias do Recife possuem estrutura necessária para oferecer esses serviços de barcos durante todo dia e a preços acessíveis.

O que fazer em Recife?

Além de aproveitar as praias e as belezas naturais da capital pernambucana, há várias outras opções de lazer e de divertimento na cidade.

Vida noturna

A vida noturna em Recife, por exemplo, é muito ativa e ideal para aqueles que gostam de uma noite agitada e de conhecer gente nova. Se você se enquadra nesse time, não deixe de visitar os bairros de Pina, Boa Viagem e Recife Antigo. São esses bairros os mais agitados da cidade e com as maiores concentrações de baladas, bares e restaurantes. Os bares contam com música ao vivo e com cardápios vastos com o melhor da culinária nordestina. Muitas vezes não é necessário buscar alimentação em restaurantes, principalmente quando se quer tomar uns drinks ao mesmo tempo.

A dica para quem quer conhecer os bares da cidade é ir até a Rua da Moeda, no Recife Antigo. Lá há diversas opções de bares e é uma localização bem movimentada.

Feirinha de Boa Viagem

Para quem quiser curtir o fim de tarde e começo de noite de uma maneira mais sossegada há sempre a Feirinha de Boa Viagem. Vendedores montam suas barracas a partir das 16 horas, diariamente, na praça central do bairro.

Aqui você pode encontrar objetos e lembrancinhas artesanais, assim como muita comida e bebida para curtir o melhor da culinária recifense, como os famosos bolos de rolo. As barracas costumam ficar expostas até as 22 horas.

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Passeio de Catamarã

O Passeio de Catamarã costuma ser uma das atrações preferidas dos turistas que vão à Recife. O barco passa pelo mar e pelos principais canais da cidade. Desse modo, é possível conhecer o município e vários de seus pontos turísticos através de um ângulo diferente, na água.

Nesse passeio você também vai entender o motivo pelo qual Recife é conhecido como a Veneza Brasileira, pois você vai passar por vários canais e pontes, podendo apreciar os prédios históricos da cidade detalhadamente.

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Para ter uma experiência ainda mais diferente, recomendamos que o passeio seja feito à noite. Assim, além de outro ângulo, você vai conhecer Recife com outras luzes.

Centro Histórico de Recife

Uma das experiências mais interessantes a se fazer em Recife é passear à pé pelo centro histórico da cidade. Recife é uma das cidades mais antigas e importantes do Brasil e já passou por muita coisa, até pela invasão holandesa (1630 a 1654). Sim, Pernambuco quase se tornou uma colônia holandesa no século XVII.

O Centro Histórico da capital pernambucana fica no bairro conhecido como Recife Antigo. Andar por aqui é passear por todo o Brasil Colônia de Portugal, lá no século XVI. A influência holandesa também é muito presente nas construções e detalhes arquitetônicos.

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Outra vantagem desse passeio é o forte comércio, principalmente dos produtos artesanais locais. Esses podem ser adquiridos não só em mercados, ou barracas especiais, como em qualquer loja de presentes da cidade.

Os barzinhos e restaurantes do Centro Histórico do Recife também movimentam a noite da capital. As mesas, que muitas vezes ficam para o lado de fora do estabelecimento, fazem com que a troca de informações entre turistas e moradores seja muito fácil e essas experiências pessoais podem elevar o nível da sua visita ao Recife.

E falando em artesanato e gastronomia, não deixe de passar no Centro de Artesanato de Pernambuco, que também fica no Recife Antigo. O centro possui diversas lojinhas com produtos feitos à mão por moradores locais, além o melhor da gastronomia pernambucana e várias galerias de arte para você curtir as ideias das mentes recifenses brilhantes.

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Do bairro Recife Antigo também é possível avisar o Rio Capibaribe e as pontes que passam por cima dele. Foram essas pontes que deram a Recife o título de Veneza Brasileira, pois elas lembram os canais da cidade italiana. Essas estruturas também remetem aos canais de Amsterdã, na Holanda, o que pode ser mais um traço da invasão holandesa ocorrida no século XVII.

É aqui que você encontra o Marco Zero da cidade, na Praça Rio Branco. Uma dica preciosa: o pôr do sol desse ponto é de apaixonar!

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Museus de Recife

Apesar de ser uma grande cidade, com prédios e estruturas modernas, o Recife carrega muito da história em si e parte dela é contada pelos museus da cidade. Confira alguns deles para você visitar quando estiver na capital pernambucana.

Museu do Estado de Pernambuco

O Museu do Estado de Pernambuco é hoje no casarão onde o Barão de Beberibe morou no século XIX. Seu acervo é dedicado à história e à antropologia e possui, principalmente, objetos dos tempos coloniais e da invasão holandesa no estado.

Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco

O Instituto existe desde 1928 e possui várias salas temáticas com exposições que mostram a história e a geografia do estado pernambucano aos visitantes. Uma das salas mais visitadas é a Sala das Lutas Libertárias, que mostra algumas das batalhas mais famosas travadas no território de Pernambuco. Um exemplo é a famosa Batalha dos Guararapes. O espaço também conta com coleções de armas que vão desde o século XVII até o século XX.

Museu da Abolição

O Museu da Abolição está abrigada em uma antiga casa de engenho, no sobrado que se chama Casa-Grande da Madalena. O museu foi aberto em 1983, mas a casa é secular. Entre os objetos expostos estão itens dos séculos XVIII e XIX que mostram os costumes e como era o dia-a-dia dos escravos da região à época.

Museu da Cidade de Recife

O Forte de São Tiago das Cinco Pontas é o prédio que abriga o Museu da Cidade de Recife. O forte foi construído originalmente pelos holandeses à época da invasão, na década de 1630. O monumento é considerado uma das mais importantes construções do período colonial brasileiro.

Como acervo, o Museu da Cidade do Recife possui objetos, fotos e mapas que mostram toda a trajetória histórica da capital pernambucana. Além das exposições físicas, o espaço oferece seminários e oficinas sobre a história recifense para as escolas e universidades.

Museu do Homem do Nordeste

A sociedade nordestina é composta por europeus, africanos e índios. Basicamente a formação clássica do povo brasileiro, e o Museu do Homem do Nordeste se dedica a mostras essas misturas através de objetos tipicamente africanos, indígenas e europeus, além de cartas e documentos das pessoas que moraram na região, principalmente entre os séculos XVIII e XIX.

Observatório Cultural Torre Malakoff

O espaço procura misturar a arte com a tecnologia e a ciência. As exposições podem ser visitadas diariamente dentro de um prédio cuja construção é uma atração à parte.

Parque de Esculturas Francisco Brennand e Museu Brennand

O Museu Brennand é um dos pontos obrigatórios de visita para quem ama arte e cultura. Seu acervo conta com as mais incríveis peças históricas e de arte, tudo abrigado em uma bela estrutura em estilo medieval. O museu está dividido em Museu Castelo São João, Pinacoteca, Galeria e a Capela Nossa Senhora das Graças, todas construções imponentes e com um amplo parque ao redor.

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Já o Parque de Esculturas foi inaugurado em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil, no ano de 2000. O espaço expõe as obras do artista plástico recifense Francisco Brennand. A principal escultura é a Torre de Cristal, que atrai olhares pela maestria de sua execução e pelo tamanho: são 32 metros de altura. Ao todo, o parque possui 51 esculturas que ficam à mostra a céu aberto.

Casa do Carnaval

A Casa do Carnaval não podia deixar de existir no estado que promove um dos carnavais mais famosos do mundo. O Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural Casa do Carnaval é comandado pela prefeitura de Recife com o objetivo de oferecer material para pesquisas sobre as principais manifestações culturais de Pernambuco, que são as festas de Carnaval, como o próprio nome diz, e das festas de São João.

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Centro Cultural Benfica

O Centro Cultural Benfica já é mais dedicado às artes, e oferece exposições e galerias de arte contemporânea, principalmente de artistas da região. O casarão que abriga o centro também funciona como a sede do Teatro Joaquim Cardozo.

Memorial Chico Science

Personalidade importante para a arte de Pernambuco, Chico Science é um dos nomes mais notórios do estado. O espaço, que funciona como memorial, abriga a biografia e discografia do nome mais influente do movimento manguebeat – nascido no Recife.

Museu Cais do Sertão

A música de Luiz Gonzaga, um dos compositores recifenses mais famosos no Brasil, é homenageada no Museu Cais do Sertão, que é interativo e tem como objetivo mostrar a realidade do sertão e do sertanejo pernambucano.

A interação com as peças em exposição pode ser feita através de vídeos e áudios apresentados em totens e telas touchscreen.

Paço do Frevo

Ainda nos museus dedicados à música e à arte pernambucana está o Paço do Frevo, inaugurado em 2014 como um espaço para os turistas e moradores da região revisitarem o ritmo mais famoso do estado.

O espaço, que fica no casarão da Praça do Arsenal, tem como objetivo difundir a pesquisa e o lazer sobre a dança e o ritmo do frevo. No local também funcionam escola de dança, escola de música e exposições temporárias sobre o assunto.

Museu Judaico de Pernambuco

A mistura de raças, etnias e religiões no Brasil fazem da nossa cultura ser muito rica. Em Pernambuco não é diferente e o estado conta até com um Museu Judaico, que funciona no prédio onde foi a primeira sinagoga de todo o continente Americano, construída no século XVII. Alguns elementos originais, como o piso e as paredes, continuam preservadas no prédio que está aberto a visitações.

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Casa da Cultura

A Casa da Cultura funciona desde 1980 onde um dia foi a Penitenciária do Recife por 118 anos. O prédio é tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco e hoje é o maior mercado de artesanato da região. A Casa da Cultura não funciona bem como um museu, mas o comércio de produtos locais ajuda a difundir a cultura e os costumes recifenses.

Onde ficar em Recife?

Por ser uma cidade muito grande, não há muita dificuldade em encontrar um lugar para ficar. Devido às praias serem um dos principais atrativos da cidade, a maioria das pousadas e hotéis ficam na região entre as praias de Pina e Boa Viagem. Os hotéis mais próximos de Boa Viagem costumam lotar antes nas altas temporadas porque a estrutura de restaurantes e bares lá é maior e melhor.

Ficar entre essas duas praias também vantajoso pela quantidade de comércio na região e pelo acesso fácil aos meios de transporte públicos para outros bairros e cidades vizinhas. Se você não tem um carro à disposição, ter essa facilidade pode ser interessante, principalmente se você tem o interesse em explorar outros lugares vizinhos.

Na própria orla de Boa Viagem e Pina há diversos hotéis dos quais você pode ver o mar da janela do quarto. Se você prefere economizar um pouco mais e não faz questão de apreciar a praia da janela ao acordar, as hospedagens fora da orla saem mais e conta e ainda continuam perto da praia.

Já aqueles que querem ter o contato com a história da região, a indicação é buscar por hotéis no centro de Recife, ou em Olinda, cidade vizinha. As pousadas de Olinda concentram-se no Centro Histórico e possui preços bem acessíveis para todos os públicos.

Lembre-se sempre que pare garantir o seu quarto, assim como os melhores preços, é importante reservar com antecedência, já que Recife é uma cidade turística e recebe muitos visitantes, principalmente no verão, que é alta temporada.

Olinda – Guia Especial

Se você estava até agora se questionando sobre Olinda, não esquecemos dessa graça de lugar! Vizinha da capital pernambucana, o município também está pronto para receber turistas a qualquer momento do ano. É difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar da alegria que rege a cidade de Olinda.

Diferente das cidades vizinhas e dos municípios nordestinos mais visitados, Olinda atrai gente do mundo inteiro principalmente pelas festas típicas e pelos elementos históricos – e não pelas praias, que também se enquadram nas mais belas da região.

Festas típicas de

Olinda

Estar em Recife já é uma ótima desculpa para visitar Olinda, mas para escolher a melhor data para ir à cidade, você também pode levar em consideração o calendário de festas típicas local. Eventos culturais e artísticos é o que não falta no município. Vai desde um dos carnavais mais consagrados do país até à mostra de música erudita.

Carnaval de Olinda

O Carnaval de Olinda não é apenas a principal festa típica da cidade, como também do Brasil inteiro. Não é à toa que a festa é considerada o mais conhecido e o mais bonito carnaval de rua do país. Aqui não há luxo. Não tem ninguém em cima do trio elétrico, nem arquibancada no sambódromo – o carnaval de Olinda sequer conta com sambódromo. O povo cai na folia no meio da rua mesmo.

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As ruas da cidade ficam cheias de pessoas, brilho e alegria. O mundo todo se reúne no asfalto olindense para se divertir. As ladeiras da cidade não são mais obstáculos, são passarelas. E todo mundo sai na calçada e na sacada para apreciar a festa e os foliões desfilando.

Quem rege a música é o senso de variedade. Lá tem forró, frevo, samba, axé, afoxé, maracatu, pagode e caboclinho. Tem repertório para o dia e para a noite toda – e depois de 24 horas começa tudo de novo, ou melhor, nem para!

O frevo, inclusive, é um ritmo pernambucano que nasceu na vizinha Recife, mas há muito tempo domina Olinda, principalmente no carnaval. Esse estilo de dança e música é predominante nos desfiles e é ele o maior responsável pela animação dos foliões pelas ladeiras e ruas do município.

O carnaval da cidade começa no sábado e vai até a quarta-feira de cinzas. Quem abre o mega evento é o mais famoso bonecão de Olinda: o Homem da Meia Noite. Como o próprio nome diz, a atração começa na meia noite do sábado com o desfile dos bonecões. Mas o maior e principal encontro de todos os bonecos do Carnaval de Olinda é realizado na terça-feira.

O Carnaval de Olinda acontece desde o início do século XX. A história se mistura com a origem dos clubes carnavalescos de Pernambuco, entre 1900 e 1915, que colocavam os blocos para desfilarem nas ruas para a população toda apreciar e curtir junto.

Os tradicionais bonecões de Olinda, no entanto, só surgiram na década de 1930. A abertura oficial da festa, com o Homem da Meia Noite, surgiu no ano de 1932.

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Os bonecos de madeira são confeccionados nos mesmos moldes até hoje, que é para manter os costumes. Eles são feitos, em sua maioria, de madeira, tecido e papel e representam personalidades históricas e culturais do país. Dependendo do grupo carnavalesco, até personalidades mundiais são homenageadas.

Quando você for escolher a melhor data para conhecer a cidade, leve em consideração o feriado do carnaval, mesmo se você pertencer ao grupo que prefere lugares mais tranquilos àqueles com muita gente. É durante esse período do ano que a cultura olindense e pernambucana está mais aflorada e ganha destaque. Como você já deve imaginar, a cultura da cidade é riquíssima, como toda a cultura nordestina, e ela se torna um atrativo à parte. Fica difícil até para os pontos turísticos físicos e para as praias competirem.

Uma das festas mais populares do Brasil inteiro, o carnaval de Olinda reúne, só neste feriado, mais de um milhão de pessoas em uma cidade de pouco mais de 370 mil habitantes. Só de grupos carnavalescos, o município conta com mais de 500, além dos blocos, clubes de frevos, maracatus, afoxés, caboclinhos e troças.

A mistura cultural entre negros, europeus e índios é muito visível na miscigenação de músicas, ritmos e cores do carnaval olindense, que sempre se concentra no centro velho da cidade.

Festa Literária Internacional de Pernambuco

Realizada desde 2010 em Olinda, a Festa Literária Internacional de Pernambuco acontece todos os anos no mês de novembro. O Evento promove palestras e debates sobre as obras de autores internacionais e nacionais e também atrai diversos pesquisadores, estudiosos e turistas que gostam de literatura.

Mostra Internacional de Música de Olinda

Ainda no campo da arte, a Mostra Internacional de Música de Olinda também atrai vários visitantes do estado e do Brasil para apreciar os concertos de música clássica apresentados por artistas brasileiros e internacionais. Além das apresentações, a Mostra também conta com palestras e workshops sobre música. O evento é realizado no feriado do dia 7 de setembro.

Semana Santa

A semana que antecede a Páscoa também é marcada por comemorações conhecidas no Brasil inteiro em Olinda. A chamada Procissão dos Passos acontece nesse período e enche as ruas e ladeiras da cidade com católicos que iluminam a cidade com castiçais, velas e tochas.

Como os fiéis não comem carne vermelha na Semana Santa, esse também pode ser um ótimo período para você aproveitar o melhor dos frutos do mar e peixes do litoral pernambucano. Os pratos chefes dos restaurantes nesse período são esses.

São João

São João e os outros dias de santos que as festas juninas englobam também estão no calendário de Olinda. As tradições dos meses de junho e julho são muito fortes em todo o Brasil, mas com um destaque no nordeste.

Em Olinda, essas festas também acontecem pelas ruas e ladeiras da cidade, sempre ao som de muita música típica nordestina, regida por zabumbas, triângulos e sanfonas. Os ritmos são acompanhados pelas apresentações folclóricas, quadrilhas e danças, além de muita comida e bebidas típicas das comemorações, como o famoso quentão.

Seresta

A seresta pode ser conferida durante todo o ano, às sextas-feiras. O grupo de músicos conhecidos como seresteiros alegram as noites olindenses a partir das 21h no Centro Histórico. A música é feita por violões e percussões, além da cantoria sempre bem afinada que atrai a atenção não só dos turistas, como dos próprios moradores da cidade.

Nesse caso, o que se pode ouvir é muita MPB, samba, choro e pagode.

Já deu pra perceber que não importa o mês do ano que você for, Olinda sempre tem muita festa e muita gente animada pra te oferecer. A arte e a cultura local são celebradas de janeiro a dezembro e é muito interessante ter a oportunidade de conhecê-las. Por isso, a dica é: escolha algum dos períodos de festas citadas anteriormente e visite Olinda durante eles. Você não vai se arrepender – afinal, Olinda também é conhecida como a Capital Brasileira da Cultura.

Onde se hospedar em Olinda?

A maior concentração de hotéis e pousadas de Olinda fica localizada no Centro Histórico da cidade. O que é vantajoso, principalmente aos turistas que tem interesse em conhecer os elementos da história do estado de Pernambuco, que são muito presentes em todos os detalhes de Olinda.

Ficar hospedado no Centro Histórico de Olinda também é vantajoso porque ele é acessível e fica próximo a outros pontos turísticos, além da estrutura necessário para o conforto do viajante, como supermercados, farmácias, comércios e restaurantes.

Roteiro turístico religioso

O turismo religioso em Olinda se mistura com o roteiro histórico de passeio que pode ser feito pelos turistas. Igrejas centenárias, construídas no período do Brasil Colônia ainda estão de pé e exalando cultura e história a quem quer que seja.

Se você tem interesse em conhecer esses templos praticamente em forma de museus, confira algumas opções:

Mosteiro de São Bento

A Igreja e Mosteiro de São Bento é uma das mais ricas de Olinda, pois foi construída no auge do barroco e guarda este estilo nas suas paredes de cedro talhado e coberto com ouro, nos painéis do teto, nas colunas e púlpitos detalhados e na sua sacristia imponente. Dentre os destaques está o altar, que possui 14 metros de altura e é totalmente folheado a ouro!

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Igreja da Misericórdia

A Igreja da Misericórdia, originalmente, se chamava Igreja de Nossa Senhora da Luz e pertencia ao Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Olinda. O prédio foi construído em 1540, apenas 40 anos após o descobrimento do Brasil. Com a invasão holandesa a Recife no século seguinte, a igreja foi completamente saqueada e depois incendiada pelos invasores, no ano de 1630.

Cerca de 25 anos depois, a Igreja da Misericórdia foi reconstruída no mesmo lugar, dessa vez com os traços barrocos do século XVII e alguns elementos arquitetônicos portugueses presentes no prédio antigo.

Esse novo prédio, construído em 1654, pode ser visitado até hoje. Os elementos da arquitetura e cultura do período colonial brasileiro ainda estão intactos e podem ser um prato cheio aos visitantes amantes da história.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos também foi construída no século XVII, por meio de uma irmandade católica pertencente a escravos da época. Essa igreja carrega o título de o primeiro templo de Pernambuco formado por escravos negros.

O pátio e os entornos da igreja foram palcos de muitas celebrações africanas, que tinha como objetivo resgatar a cultura do continente aqui no Brasil. Apesar de ter sido erguida no auge do barroco, o prédio tem uma estrutura simples e poucos detalhes, mas vale a pena ser visitada pela carga história e cultural.

Igreja de São João Batista dos Militares

A Igreja de São João Batista dos Militares também é um dos templos mais antigos do Brasil, assim como o prédio antigo da Igreja da Misericórdia. Ela foi construída ainda no século XVI e, em 1592, foi abrigo dos beneditinos quando eles chegaram ao estado de Pernambuco.

Essa igreja não entrou na lista de templos religiosos incendiados por holandeses na década de 1630 justamente porque serviu de quartel desses invasores. Dessa maneira, o prédio original continua mesmo, tendo passado apenas for algumas reformas esporádicas.

Igreja de Nossa Senhora do Amparo

A Igreja de Nossa Senhora do Amparo fica no Largo do Amparo e foi erguida no ano de 1613. Parte do prédio foi atingido pelo incêndio causado pelos holandeses em 1631, sendo reerguido em 1644. As características barrocas permaneceram no prédio “novo”. Algumas delas, que são as talhas de ouro, podem ser vistas ate hoje por visitantes e moradores.

Igreja Nossa Senhora de Guadalupe

É provável que a igreja Nossa Senhora de Guadalupe tenha sido erguida à santa espanhola, pois quando foi construída, em 1626, Portugal vivia sob o domínio da Espanha.

Convento de São Francisco

O Convento de São Francisco foi o primeiro templo franciscano do país inteiro. Ele foi construído no na de 1585 e faz parte de um conjunto de prédios católicos que incluem a Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Capela de São Roque e a Capela de Santana. A Capela de São Roque também é pioneira, sendo a Capela da Ordem Terceira Secular mais antiga do Brasil.

Os azulejos e o trabalho manual em talha de madeira chamam a atenção por dentro e por fora das capelas, da igreja e do convento. Algumas partes das estruturas, no entanto, são mais novas porque parte da estrutura também foi destruída pelo incêndio causado pelos holandeses à época da invasão, em 1631.

Igreja do Carmo

Originalmente, a Igreja do Carmo era a Capela de Santo Antônio e São Gonçalo, e foi construída em 1580, figurando como um dos templos religiosos mais antigos do Brasil. As carmelitas, que chegaram ao Brasil em 1581 começaram a construção de novas instalações no prédio. Até a década de 1630, a Igreja do Carmo possuía o maior sino do Recife, mas ele foi recolhido pelos holandeses na época da invasão – posteriormente, o sino foi transformado em armamento.

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Também destruído pelo incêndio causado pelos holandeses, o prédio da igreja foi reconstruído em 1720 com recursos portugueses.

Igreja de São Salvador do Mundo

A Igreja de São Salvador do mundo começou como uma pequena capela de madeira em 1548. Nos anos seguintes, iniciou-se o processo de torná-la a primeira igreja matriz do Recife, o que se concretizou a partir de 1584.

Essa igreja também sofreu algumas mudanças durante o período de invasão holandesa: a matriz deixou de pertencer à colônia brasileira para ser um templo calvinista dedicado aos holandeses – pelo menos o incêndio causado por eles mesmos em 1631. A Igreja de São Salvador do Mundo só foi reformada durante a Restauração Pernambucana do ano de 1669, quando o estado se recuperava da invasão. Dessa vez, o templo adquiriu traços góticos e foi nomeada como Catedral em 1676.

Museus de Olinda

Até aqui já deu para perceber que história é o que não falta no Recife e em Olinda. Sendo assim, confira mais algumas opções do roteiro histórico e artístico das duas cidades com os museus de Olinda:

Museu de Arte Sacra de Pernambuco

A arte sacra em Olinda é muito presente e lá há um museu dedicado apenas para isso. As mostras das peças sacras são permanentes e o prédio onde elas estão expostas foi o 1º Palácio do Bispo de Pernambuco, ainda no século XVI.

Museu do Mamulengo

O Museu do Mamulengo de Olinda é o único museu do gênero em toda a América do Sul. O mamulengo é um espetáculo de fantoches muito famoso no nordeste brasileiro. O espaço guarda e expõe mais de 1500 peças referentes à arte como fonte de pesquisas.

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Espaço Ciência

O Espaço Ciência atrai muito a criançada principalmente por ser um espaço interativo com foco no meio ambiente e tecnologia. O Espaço também tem dois observatórios astronômicos em outras localidades: um fica na Torre Malakoff, no Recife, e o outro fica no bairro Alto da Sé, em Olinda mesmo.

Além das atrações interativas, o Espaço Ciência possui exposições itinerantes e permanentes sobre tecnologia, além de promover palestras, cursos e oficinas para as escolas e universidades da região.

Aproveite suas férias em Pernambuco!

Recife e Olinda caminham juntas. Uma do lado da outra. A primeira representa a evolução e a ascensão de uma das primeiras cidades do Brasil. A mistura entre o ontem e hoje fazem com que Recife seja um dos municípios mais interessantes do país e deve ser considerado nas listas de cidades brasileiras a se visitar. Olinda, mais pacata, mais histórica e mais cultural, atrai milhões de visitantes todos os anos principalmente por causa de suas festas típicas, conhecidas internacionalmente.

Uma completa a outra em várias maneiras e elas são unidas por traços históricos, culturais e pelo povo acolhedor e alegre!  Então, nas suas próximas férias na região não deixe de curtir estes dois destinos sensacionais!

Gostou das dicas? Faltou alguma atração que você adora? Conte para gente deixando seu comentário abaixo.

Por Guia Viagens Brasil Texto: Thaisy Sluszz Fotos:  Ricardo Junior 16 de março de 2016


 

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