ILHABELA: o que saber antes de ir e o que fazer

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Um dos destinos litorâneos mais procurados entre os paulistas, já faz tempo que a Ilhabela ganhou o coração de turistas do resto do Brasil e do mundo. O arquipélago é também um município, e conta com uma incrível combinação entre belas praias, trilhas e cachoeiras, tudo parte do Parque Estadual que garante a preservação ambiental e que deixa qualquer um ansioso para voltar.

A paisagem é típica da Mata Atlântica e similar a de outros lugares próximos bastante conhecidos, como a vizinha Ubatuba e as cariocas Paraty, Angra dos Reis e Ilha Grande. Com seus 30 mil habitantes e uma área de quase 350 km², Ilhabela oferece inúmeras opções para o visitante: tanto para quem deseja apenas relaxar com muita sombra e água fresca à beira do mar, quanto para quem quer mais aventura e gosta de se embrenhar no mato atrás de contato com a natureza. Ah, e claro, há quem seja apaixonado pelos dois – e esse turista vai amar a viagem para lá.

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A principal ilha do arquipélago é a de São Sebastião, que costuma ser conhecida como a Ilhabela em si. Mas ainda existem outras: Búzios, Vitória e dos Pescadores, além de alguns ilhotes e lajes não habitados. Entre o agradável clima de cidade pequena e a estrutura pronta para atender a demanda turística sempre alta, o local pode ser a melhor alternativa para passar o verão, um feriado prolongado ou mesmo um fim de semana. E você logo vai descobrir a razão.

Como chegar em Ilhabela

O principal acesso para a Ilhabela é através de São Paulo. Os aeroportos da capital, Congonhas e Guarulhos, recebem diversos voos de toda parte do Brasil diariamente, o que os torna as melhores opções para quem vem de longe. E de lá até o litoral são apenas 200 km e cerca de quatro horas de estrada, percurso que pode ser feito de carro (alugado nos próprios terminais) ou ônibus (pela Rodoviária do Tietê).

Para quem prefere dirigir, basta pegar as rodovias Dutra, Ayrton Senna e Carvalho Pinto até chegar na Rio-Santos (BR 101) e rumar para São Sebastião – onde é preciso pegar uma balsa, que varia entre R$16 e R$25. Já quem descer de ônibus na Rodoviária da cidade pode fazer a travessia a pé de graça. Outra opção para quem chega de avião é o Aeroporto de São José dos Campos, mais próximo, mas com menor oferta de voos.

A travessia de balsa de São Sebastião até Ilhabela dura 20 minutos e tem saídas a cada meia hora entre 05h30min da manhã e 23h30min da noite – mas pode ser alterado dependendo das condições meteorológicas.

Quando ir e o que levar

Como em quase todo destino turístico, os feriadões costumam deixar a Ilhabela lotada. E, durante o verão, isso se estende para dias úteis por conta das férias escolares. Por isso, quem puder se programar faz melhor em visitar o arquipélago fora desses períodos mais cheios, quando muitas praias locais ficam quase desertas.

A Ilhabela ainda oferece alguns festivais de temporada para atrair público de todos os gostos, então também é possível anotar no calendário para visitá-la quando melhor achar. Em julho, a Semana Internacional da Vela apresenta não só regatas de iatismo e windsurfe, como também exposições, shows e filmes para quem gosta de esportes náuticos. Ainda no mesmo mês, logo na sequência, é a vez do Festival de Jazz com shows gratuitos na Praça das Bandeiras.

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Para os que preferem gastronomia de qualidade, em agosto a Ilhabela sedia o Festival do Camarão: concursos, pratos especiais, degustações e chefs nacionais e internacionais cozinhando. Ainda há shows e barraquinhas montadas na Praça Coronel Julião. A cidade ainda possui festas em homenagem a São Benedito e à cultura caiçara (maio), e a Santo Antônio e São Pedro (junho), com as tradicionais festas juninas.

Na hora de arrumar as malas, quem vai no verão precisa ficar atento ao tempo, já que é época de chuvas – e pode chover bastante. Então leve guarda-chuva e bota ou tênis fechado. Os calçados para trekking também são indicados por conta das muitas trilhas. Roupa de banho e protetor solar não podem faltar para aproveitar melhor as inúmeras praias e cachoeiras, e repelente é necessário!

O que fazer em Ilhabela

Não falta diversão em Ilhabela, e para todos os gostos. Como não cansamos de dizer, entre praias e trilhas, cachoeiras e rios, a natureza da região é toda deslumbrante. É só escolher as suas preferências e elaborar um roteiro, mas existem alguns pontos que são considerados mais ‘imperdíveis’ no arquipélago.

As praias de Ilhabela

São mais de 40 praias em Ilhabela. Elas são divididas entre a Costa Norte, voltada para o continente e de águas tranquilas, e a Costa Sul, de mar aberto e mais selvagens. E talvez a mais famosa seja a do Bonete, que já foi até considerada por jornais internacionais como uma das mais bonitas de todo o mundo.

A Praia do Bonete fica na parte sul, em mar aberto, e abriga a maior comunidade caiçara de lá. O mar é agitado e a praia tem um clima de selvagem, perfeita para quem procura ecoturismo – e ainda mais para quem surfa. Ela é acessível de barco, mas muita gente prefere percorrer a trilha de 15 km que começa na Ponta da Sepituba e reserva visuais incríveis no caminho, que pode durar entre 3 e 6 horas.

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A praia tem 600 metros de extensão, e antes de chegar lá é possível visualizar toda a sua beleza do alto de um mirante. Antes, cachoeiras como a da Lage e a do Areado tornam possível se refrescar no meio da trilha longa. Existem campings, pousadas e casas para aluguel, e é recomendado ficar alguns dias para aproveitar todas as maravilhas da região do Bonete.

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Outra considerada uma das mais belas de todo o país, a Praia de Castelhanos não pode ficar fora da viagem. Fica no leste da ilha, acessível através de uma estrada de 22 km que apenas veículos off road, motos e bicicletas podem percorrer – você pode caminhar se tiver disposição ou chegar de barco. Em mar aberto, também é ótima para surfar. As águas azuis e o formato de coração da praia chamam atenção. Possui quiosques e ainda outras trilhas próximas, garantindo muito o que fazer enquanto estiver por lá.

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Outra praia bastante bem recomendada é a do Julião. Na costa oeste da ilha e voltada para o continente, ela é bem tranquila e reservada, oferecendo ainda piscinas naturais formadas por rochas. O mergulho com snorkel é muito praticado por lá, pela facilidade em observar peixinhos coloridos na água transparente. O acesso é fácil, e o local – também conhecido como Prainha – oferece uma beleza única e um dos melhores por do sol de lá.

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Já a Praia da Feiticeira fica a apenas 6 km da balsa e possui fácil acesso. Deserta e perfeita para casais no por do sol, ainda oferece mar cristalino ideal para mergulho de observação. A paz dita o tom lá, mas na alta temporada acaba sendo mais procurada.

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Pertinho da balsa e com diversos barcos organizando passeios para lá fica a Ilha das Cabras. O ilhote é Santuário Ecológico Submarino e se torna visita imperdível para ver a fauna subaquática da região, incluindo tartarugas, cavalos marinhos e estrelas do mar. E o pôr do sol lá também é imperdível.

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Entre as outras tantas praias de Ilhabela, destaque também para Perequê, Curral, Pinto, Pedra do Sino, Veloso, Jabaquara e Praia Grande… a maior dica é sair e explorar o máximo que puder das 40 praias desse arquipélago de ecossistema tão rico.

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Trilhas e Cachoeiras

Também são mais de 40 cachoeiras em Ilhabela, garantindo muita aventura e diversão para quem prefere água doce. A Cachoeira do Gato é uma das mais visitadas, acessível através de trilha de 1,5 km que pode ser feita em menos de duas horas e pelo meio da Mata Atlântica quase intocada. A queda possui 40 metros de altura e definitivamente vale o esforço.

Outra boa opção é a Cachoeira da Toca, com sua ducha de água fria e um tobogã natural de 50 metros de comprimento. Mas por ficar dentro de um antigo engenho de cachaça (único ainda ativo na Ilhabela), é cobrada a entrada no valor de R$20 – menores de 10 anos não pagam. Já a Cachoeira dos Três Tombos, também conhecida como Pancada D’Água, não precisa de trilha, já que os carros podem parar próximos à primeira queda. É ideal para quem quer tomar um banho de água doce.

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Vale também visitar outras quedas d’água locais, como a do Areado, a da Água Branca, a do Veloso e a do Couro de Boi. Quem gosta ainda de trilhas para picos com mirantes para a deslumbrante natureza da região pode se aventurar subindo até dois deles.

O Pico de São Sebastião é o ponto mais alto de Ilhabela, com 1379 metros, e fica na Costa Sul. De lá, a vista é incrível para todo o arquipélago e o litoral paulista. Mas, para percorrê-la, é preciso contratar um guia experiente devido à dificuldade para encontrar o caminho.

Já o Pico do Baepi chega a 1048 metros de altitude em 7,5 km de trilha. Além da vista panorâmica de toda a mata, há no caminho o contato com a fauna e flora nativas. A dificuldade é alta e também há necessidade de guia para subir.

E a noite?

A Ilhabela também é conhecida pela boa gastronomia e pela vida noturna. Depois dos passeios diurnos, a Rua do Meio, na Vila, fica lotada em seus bares, restaurantes e pubs. As baladas, no entanto, costumam ser realizadas durante o dia nos beach clubs, mas há opções para todas as tribos.

A culinária da ilha é inspirada na cultura caiçara, principalmente com pratos de frutos do mar. Ah, e alguns dos estabelecimentos possuem visuais panorâmicos exuberantes para a natureza de lá, garantindo tudo que você precisa para relaxar e acordar bem o dia seguinte para mais aventura.

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Ilhabela varia muito entre o luxo e o simples (que também pode ser considerado alternativo). Desde as hospedagens, que podem ser hotéis ou resorts chiques, ou ainda hostels e campings para os mochileiros, até a vida noturna e a gastronomia. Mas uma coisa todo mundo concorda: as praias, cachoeiras e natureza de Ilhabela formam cenários paradisíacos para curtir todos os dias! Hora de arrumas as malas!

Por Guia Viagens Brasil Texto: Thaisy Sluszz Fotos:  Ricardo Junior 07 de novembro de 2017


 

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