Ponta Porã

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Limítrofe à cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, Ponta Porã é um conhecido roteiro de compras para quem vive ou passa pelo Estado do Mato Grosso do Sul.

Chega-se a Ponta Porã a partir de Campo Grande pela rodovia BR-060, via Sidrolândia, e os 330 km são percorridos por uma estrada plana e praticamente reta, onde é possível observar araras, tuiuiús e tucanos, em um bonito trajeto entre a remanescente mata de cerrado.

Ponta Porã, ou Punta Porá antes da Guerra do Paraguai (ou Guerra da Tríplice Aliança - 1865 a 1870), surgiu entre os campos de erva mate e já foi conhecida como a ‘Princesinha dos Ervais’. Em 1872, após a Guerra, foi fixada a fronteira entre Brasil e Paraguai e a cidade passou a ser território brasileiro. A partir de 1882, a erva mate é explorada industrialmente e exportada para Argentina, o que amplia a importância do município. Ponta Porã cresce ainda mais com a chegada dos migrantes gaúchos e com o desenvolvimento da agropecuária, a partir de 1890.

A história de Ponta Porã é preservada e contada sob a perspectiva da exploração da erva mate no Acervo Cultural Santo Antônio - Museu da Erva Mate, que expõe réplicas de instrumentos do início da industrialização da erva mate, documentos, fotografias, mobiliário, armas, máquinas, vídeos, utensílios domésticos e outros objetos colecionados e restaurados por José Benites Cardenas, que cuida do museu, e por famílias da região.

A partir de Ponta Porã, os brasileiros cruzam a fronteira para o Paraguai para fazer compras. Brinquedos, perfumes, roupas, eletrônicos, bebidas, cosméticos, utensílios para o lar, entre uma infinidade de outros produtos podem ser encontrados nas lojas e shoppings do lado paraguaio da Avenida Internacional, que separa os dois países.

Para abrigar os consumidores, Ponta Porã dispõe de uma boa rede hoteleira, de ótima relação custo/benefício. Além disso, são os vários os restaurantes da cidade com comida simples, mas saborosa e a preços justos.

No Paraguai, vale a pena esticar até o Parque Nacional Cerro Corá, em Pedro Juan Caballero, a 37 km de Ponta Porã. Além das belezas naturais da fauna e da flora espalhadas pelos 5.200 hectares, o Parque abriga um local histórico da Guerra do Paraguai, onde foi travada a Batalha de Cerro Corá. As margens do Rio Aquidaban Nigui, que passa pelo Parque, foram palco da morte do ditador Francisco Solano López, em 1º de março de 1870, que marcou o fim do sangrento conflito que envolveu Uruguai e Argentina, sob o comando do Brasil, e o Paraguai. Hoje, os belos trechos para banho do Rio Aquidaban Nigui atraem muitos visitantes, principalmente no verão.

O Parque também protege algumas inscrições rupestres nos paredões dos Cerros Tuyá e Akua e possui vestígios dos antigos habitantes indígenas no Cerro Yasuka Venda. Fora da área do Parque estão os Cerros Ysau e Guazú, com uma beleza natural imponente, que fez até os índios Pai Tavy Terá considerarem o Cerro Guazú como o centro do universo. Pela abundante natureza, a região é ideal para a prática de esportes ao ar livre, entretanto, a falta de infraestrutura turística e a insegurança não permitem passeios em pequenos grupos.

No Brasil ou no Paraguai, uma coisa é certa para quem visita a região: de Ponta Porã o turista sairá com malas cheias, muito conhecimento e boas lembranças de belezas naturais.

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