Um passeio pelos Patrimônios Históricos de MINAS GERAIS

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Minas Gerais é o maior de todos os estados da região Sudeste, sendo o quarto de todo o país. Minas sempre esteve presente em diversos momentos importantes para a nossa história e se transformou em um imenso museu à céu aberto. Devido as minas de ouro e diamante recebeu inúmeros investimentos e passou por vários ciclos comerciais prósperos, originando muitas de suas cidades. Três delas – Ouro Preto, Congonhas e Diamantina – receberam o título de Patrimônio da Humanidade concedido pela Unesco.

A prosperidade de outros tempos resultou em diversas construções que atualmente possuem um valor cultural e histórico imenso. Monumentos podem ser visitados em várias cidades e se você não sabe por onde começar, veja a lista que preparamos com os patrimônios históricos de Minas Gerais tombados pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (www.portal.iphan.gov.br) – o órgão do Ministério da Cultura responsável por catalogar, preservar e divulgar o patrimônio cultural brasileiro.

Já tratamos neste outro post sobre Patrimônio Histórico do Nordeste. Se você ainda não viu, corre lá no nosso blog!

Cataguases

Cataguases começou devido ao interesse nas possíveis minas de diamantes da região, mas desenvolveu-se com a construção da estrada de ferro que ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro. Desta época é o traçado da cidade. Muitas pessoas vieram para a região, então, próspera e, devido ao clima e a localização, movimentaram as fazendas, sendo a cidade polo de exportação de café. Com o tempo, o produto agrícola foi perdendo espaço para as indústrias, principalmente a têxtil, que ajudou a cidade a manter a economia estável e originou as vilas operárias, hoje tombadas como patrimônio histórico.

Cataguases destacou-se também a partir da década de 40. À frente do Movimento Moderno, foi totalmente redesenhada, ganhando formas e cores consideradas inovadoras para a época. Diversos nomes da arquitetura artística do Brasil fizeram parte dessa reformulação da cidade, como por exemplo, Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e Burle Marx.

Dentre os conjuntos tombados, podemos destacar ainda, além de diversos casarões que serviram de residência e colégios, o antigo Hotel Cataguases, o Cine -Teatro Edgard, o painel de azulejos ‘As Fiandeiras’ de Cândido Portinari, a Fábrica Fiação e Tecelagem Cataguases e a ponte metálica sobre o rio Pomba.

Congonhas

Apelidada de “A Cidade dos Profetas”, Congonhas foi fundada em 1757, junto com o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, e possui um dos mais importantes acervos arquitetônicos e artísticos do Brasil. O Santuário, instituído em 1985 como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que realizou o projeto em várias etapas, sendo o local um dos marcos da arquitetura colonial no país.

Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Patrimônio da Humanidade, em Congonhas, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Patrimônio da Humanidade, em Congonhas, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

No local estão os Profetas de Aleijadinho, como chamam as esculturas em pedra sabão da entrada do santuário.

Profetas esculpidos em pedra sabão por Aleijadinho, na entrada do Santuário de Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Profetas esculpidos em pedra sabão por Aleijadinho, na entrada do Santuário de Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

O entorno do Santuário também é considerado patrimônio histórico, pois é a origem do município, com as ruas calçadas e de traçado sinuoso e os casarões centenários com arquitetura típica colonial.

Entorno do Santuário de Bom Jesus de Matosinho, conjunto urbano tombado pelo IPHAN, em Congonhas, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Entorno do Santuário de Bom Jesus de Matosinho, conjunto urbano tombado pelo IPHAN, em Congonhas, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Além do Santuário e arredores, o IPHAN tombou os seguintes patrimônios: Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São José, Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda – no distrito do Alto Maranhão, Capela de Nossa Senhora da Soledade, capelas dos Passos da Paixão, Estação Ferroviária, Museu dos Ex-Votos, Praça São José, Ladeira, Praça Dom Helvécio e Praça Portugal, entre outros.

Diamantina

Cidade natal de Juscelino Kubitschek, Diamantina foi o principal centro para exploração de diamantes do Brasil no século 18. A importância histórica veio também, em 1755, quando a ex-escrava Chica da Silva recebeu sua alforria e veio para a cidade buscar abrigo. Ela sofrera com o preconceito social da época, principalmente após ter se casado com o homem mais rico do país nesses tempos, João Fernandes de Oliveira.

Diamantina conta com um valioso acervo de construções do período colonial, conjunto que foi tombado pelo IPHAN em 1938.  Anos depois, em 1999, a cidade recebeu o título de Patrimônio Mundial da UNESCO. Além da casa de JK e de Chica da Silva, Diamantina tem como patrimônios tombados as igrejas de São Francisco, Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora D’Ajuda, Nossa Senhora das Mercês, Nossa Senhora do Amparo e a Capela de Nossa Senhora da Soledade; as praças Juscelino Kubitschek, Barão de Guaicuí e Monsenhor das Neves. O Mercado Municipal é outro patrimônio, que hoje um centro cultural.

Além dos casarões de paredes brancas e detalhes coloridos, igrejas seculares e ruas do centro antigo pavimentadas em lajes de pedra, Diamantina ainda destaca-se pela belíssima paisagem natural no entorno e pela tradição musical. As Vesperatas atraem amantes da arte, cultura e música deste o século 19 e segue firme e forte com apresentações mensais na Rua da Quitanda – também tombada como patrimônio histórico, que deixam a cidade ainda mais encantadora.

Mariana

Mariana foi a primeira capital de Minas Gerais, sendo também a primeira vila formada e a primeira cidade reconhecida do estado. É a única de traçado planejado entre as cidades coloniais mineiras.

Aqui se concentrava a maior produção de ouro do Brasil no século XVIII, sendo uma cidade de grande poder econômico para o país por muitos anos, com muitas minas. A Mina de Ouro da Passagem é uma das mais famosas e está aberta a visitação. Seu interior possui muitos túneis e até um lago formado pelo lençol d’água.

Túneis na Mina de Ouro da Passagem, em Mariana, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Túneis na Mina de Ouro da Passagem, em Mariana, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

As construções barrocas portuguesas dão o tom da arquitetura em Mariana. São várias igrejas, Passos da Paixão e chafarizes espalhados pela cidade com ruelas retas e praças retangulares.

Centro histórico de Mariana, um patrimônio histórico nacional, em MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Centro histórico de Mariana, um patrimônio histórico nacional, em MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

A Catedral de Nossa Senhora da Assunção, conhecida como Igreja ou Catedral da Sé, se destaca entre as igrejas tombadas por ser uma das mais antigas de Minas Gerais.

Catedral de Nossa Senhora da Assunção, ou Igreja da Sé, uma das mais antigas igrejas de Minas Gerais, tombada como patrimônio histórico em Mariana, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Catedral de Nossa Senhora da Assunção, ou Igreja da Sé, uma das mais antigas igrejas de Minas Gerais, tombada como patrimônio histórico em Mariana, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

A Praça de Minas Gerais é o cartão-postal de Mariana e abriga duas igrejas tombadas, a construída pela ordem São Francisco de Assis e a edificada em homenagem a Nossa Senhora do Carmo.

Igreja de São Francisco de Assis e Igreja Nossa Senhora do Carmo, na Praça Minas Gerais, em Mariana, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Igreja de São Francisco de Assis e Igreja Nossa Senhora do Carmo, na Praça Minas Gerais, em Mariana, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Outros destaques ficam por conta das Igrejas Nossa Senhora das Mercês e do Rosário e do conjunto de sobrados da Rua Direita, incluindo a casa onde viveu o poeta Alphonsus Guimarães.

Ouro Preto

Você com certeza já ouviu falar de Ouro Preto em seus livros de história e cultura. Aqui acontece o maior carnaval cultural do Brasil, com blocos que relembram momentos da história da cidade e do país.

Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a ser elevada a Patrimônio Mundial da UNESCO, 1981. Antes era considerada um estadual (em 1933) e monumento nacional (em 1938). É também considerada como o maior museu ao céu aberto de Aleijadinho, devido as várias igrejas com suas obras.

O traçado das ruas calçadas de paralelepípedos continua intacto e os casarões hoje abrigam lojas, restaurantes, bares, repúblicas estudantis, pousadas, hotéis e residências, entre museus e centros culturais.

foto-centro-historico-de-ouro-preto-mg-0265 (1)A Igreja São Francisco de Assis é destaque entre os patrimônios tombados. É considerada uma obra-prima de Aleijadinho, que assinou a arquitetura. A assunção de Nossa Senhora foi reproduzida no teto pelo Mestre Ataíde. Artistas que juntos fizeram a exuberância do barroco no Brasil.

Igreja São Francisco de Assis, obra-prima de Aleijadinho, em Ouro Preto, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Igreja São Francisco de Assis, obra-prima de Aleijadinho, em Ouro Preto, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Ainda destacam-se as igrejas de Nossa Senhora do Pilar, da Conceição e do Carmo, inclusas em um cenário de ladeiras de pedras e casario branco com telhas de barro e esquadrias coloridas.

Igreja Nossa Senhora do Pilar em meio aos casarios tradicionais em Ouro Preto, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Igreja Nossa Senhora do Pilar em meio aos casarios tradicionais em Ouro Preto, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Além das igrejas, Ouro Preto conta com vários outros patrimônios, como a Casa dos Inconfidentes; o Teatro Municipal – o mais antigo da América do Sul; as pontes do Antônio Dias, do Rosário e Seca; o Horto Botânico; o Palácio Velho; e o Terminal de Integração.

Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo da América do Sul, em MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo da América do Sul, em MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Você está conferindo os Patrimônios Históricos Nacionais tombados pelo IPHAN em Minas Gerais. Se está gostando das dicas, compartilhe no seu Facebook, ou tuíte, e convide os amigos!

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Paracatu

Paracatu recebeu o apelido de Cidade do Ouro, por ter sido um importante centro de exploração e mineração do país. O título de Patrimônio Histórico Nacional e Cultural Brasileiro, instituído pelo IPHAN, veio apenas em 2012, explicando porque o turismo local ainda é um pouco tímido.

O patrimônio histórico de Paracatu tem 230 imóveis, com destaque para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1744 e para a Igreja Matriz de Santo Antônio, de 1730, ambas de arquitetura rústica, em taipa.

Ainda falando em tradição, mas não arquitetônica, em Paracatu também acontece a maior feira de cachaça de Minas Gerais, sempre no mês de julho, um patrimônio cultural do Estado.

São João Del Rei

São João Del Rei se destacou no Brasil inteiro ao ser um dos principais palcos para a Guerra dos Emboabas, que ocorreu entre 1707 e 1709. Apesar de o movimento ter ocupado grande parte das cidades mineiras, foi em São João Del Rei que a maior matança foi registrada, episódio conhecido como Capão da Traição.

Antes disso, a cidade era destaque devido a mineração, com a exploração do ouro bem expressiva. É desta época o seu patrimônio arquitetônico, com ladeiras calçadas de paralelepípedo, igrejas barrocas e casario colonial, que atualmente abriga residências, museus, restaurantes e centros culturais.

Ao todo são 700 imóveis tombados pelo IPHAN em São João Del Rei, configurando a cidade em um museu a céu aberto.

Os destaques vão para as igrejas. A Igreja de São Francisco de Assis é o cartão-postal da cidade. Construída em 1774, tem sua portada esculpida em pedra-sabão e o seu interior abriga muitas obras sacras belíssimas e um grande lustre de cristal Bacarat.

Igreja de São Francisco de Assis, cartão-postal tombado de São João Del Rei, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Igreja de São Francisco de Assis, cartão-postal tombado de São João Del Rei, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Outra igreja tombada é a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, ou Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar, a mais grandiosa e exuberante, com seu interior decorado com muito ouro e entalhes barrocos.

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, tombada como patrimônio histórico nacional, em São João Del Rei, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, tombada como patrimônio histórico nacional, em São João Del Rei, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

A exuberância do altar-mor da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em São João Del Rei, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

A exuberância do altar-mor da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em São João Del Rei, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Ainda na religiosidade, os Passos da Paixão de Cristo, nas ruas Duque de Caxias e Getúlio Vargas, também são patrimônio histórico. As pequenas capelas são fechadas por portas abertas durante a festa da Irmandade dos Passos, iniciada na primeira sexta-feira da Quaresma (na Semana Santa), quando ocorrem as vias sacras de rua, um cerimonial de tradição secular.

O Museu Regional de São João Del Rei e o Complexo Ferroviário completam os patrimônios tombados em São João Del Rei. Este último inclui os prédios das estações de São João Del Rei e de Tiradentes, e o prédio do atual Museu Ferroviário, que abriga a locomotiva de número 1, que transportou D. Pedro II e sua comitiva durante a inauguração da ferrovia, em 1881.

Para quem quiser relembrar a época áurea da Estrada de Ferro, há um passeio de Maria Fumaça que sai de São João Del Rei e segue até Tiradentes passando por belas paisagens, em um trajeto de 13 quilômetros percorridos em cerca de duas horas e meia. Inesquecível para os amantes da história e belos cenários naturais.

Passeio de Maria Fumaça de São João Del Rei a Tiradentes, em MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Passeio de Maria Fumaça de São João Del Rei a Tiradentes, em MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Serro

O município de Serro faz parte do roteiro histórico conhecido como Estrada Real, um caminho percorrido por nossos colonizadores com a finalidade de explorar e povoar algumas regiões do Brasil, que ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro, escoando também a produção de ouro e diamantes. Em Serro foram encontradas muitas minas, sendo o local, por muitos anos, o destino preferido dos Bandeirantes.

As construções históricas foram tombadas pelo IPHAN em 1938, com destaque para as igrejas de Nossa Senhora das Mercês, do Amparo, do Carmo, do Rosário, de São Francisco de Assis e do Senhor do Bonfim, construídas no século 18. Externamente podem parecer singelas, mas internamente estas igrejas abrigam belas obras, muitos detalhes e requinte.

Além das igrejas, outros patrimônios tombados de Serro de destaque são: o Museu Sacro na Igreja do Matozinhos, a Chácara e a Casa do Barão do Serro, as Praças João Pinheiro e Doutor João Pinheiro e o Mercado Municipal.

Para quem curte muita área verde, Serro também conta com serras, rios e cachoeiras, complementando o histórico passeio.

Tiradentes

A antiga Vila de São José do Rio das Mortes, que fazia parte de São João Del Rei, transformou-se em uma das cidades mais simbólicas para Minas Gerais. Em tempos de Proclamação da República, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, lutava contra o governo monárquico da época. Em justa homenagem, a vila recebeu seu nome quando foi elevada à categoria de cidade.

Busto em homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que deu nome a cidade, em MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Busto em homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que deu nome a cidade, em MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

A cidade de Tiradentes representa um marco no processo de interiorização do Brasil, devido ao modo como se dividiam os lotes, se formavam as quadras, as relações entre as áreas mais densas, as de menor ocupação e as áreas verdes. Com um traçado característico, Tiradentes abriga um dos acervos arquitetônicos mais importantes de Minas Gerais.

O modo de formação de Tiradentes é destaque no patrimônio histórico brasileiro, em MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

O modo de formação de Tiradentes é destaque no patrimônio histórico brasileiro, em MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Dentre os casarios e sobrados típicos tombados, destacam-se a Prefeitura e o Prédio do Fórum. Mas, é nas igrejas que Tiradentes mostra toda sua exuberância épica. A Igreja Matriz de Santo Antônio é obra de Aleijadinho e foi construída seguindo os padrões clássicos de Minas Gerais, com riquíssima ornamentação interna.

Igreja Matriz de Santo Antônio, destaque entre os patrimônios históricos de Tiradentes, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Igreja Matriz de Santo Antônio, destaque entre os patrimônios históricos de Tiradentes, MG.
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Entre os templos religiosos, ainda podemos citar as igrejas de de Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora das Mercês; e as Capelas de São Francisco de Paula, da Santíssima Trindade, de São João Evangelista e do Senhor Bom Jesus da Pobreza.

Capela do Senhor Bom Jesus da Pobreza, patrimônio tombado de Tiradentes, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Capela do Senhor Bom Jesus da Pobreza, patrimônio tombado de Tiradentes, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Outro local histórico importante cujo casario foi tombado é a Casa do Inconfidente Padre Toledo, atual Museu do Padre Toledo, construída no século 18, onde morou o padre Carlos Correia de Toledo e Melo, que teve atuação de destaque na Inconfidência Mineira.

E por fim, caminhando pelas ruelas de Tiradentes, encontra-se o Chafariz de São José, que era a fonte de água para toda cidade. Construído em 1749 em quartzito, o Chafariz é considerado um dos mais belos remanescentes de construções públicas de Minas Gerais.

Chafariz de São José, um dos mais belos remanescentes de construções públicas, em Tiradentes, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Chafariz de São José, um dos mais belos remanescentes de construções públicas, em Tiradentes, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Se quiser viajar ainda mais no tempo, conheça Tiradentes de charrete. Os charmosos veículos ficam ‘estacionados’ no Largo das Forras, a praça principal da cidade. O passeio passa por todos os patrimônios tombados e o trotear do cavalo faz ter uma melancolia dos tempos de outrora…

Charrete para passeio no Largo das Forras, em Tiradentes, MG. Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Charrete para passeio no Largo das Forras, em Tiradentes, MG.
Fotos de Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br

Você já conhece os patrimônios históricos de Minas Gerais? Há muitas outras cidades que não entraram para lista do IPHAN, mas possuem um conjunto arquitetônico e muitos monumentos, como Sabará e Santa Bárbara! Conhecer estes locais é apreciar um pouco mais a história do Brasil!

Por Guia Viagens Brasil Texto: Thaisy Sluszz Fotos:  Ricardo Junior 23 de novembro de 2015


 

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