Cidades brasileiras CHARMOSAS que parecem a EUROPA

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O Brasil vem recebendo influências de diversos países e etnias para compor sua população. Imigrantes de várias origens se instalaram de norte ao sul e trouxeram sua cultura para enriquecer o país.

Muitas cidades fundadas por esses povos mantêm o clima, a arquitetura e outros aspectos de seu país natal, trazendo o charme peculiar da Europa para um pedacinho do Brasil. E elas ficam ainda mais especiais no clima frio, atraindo turistas em busca de um pouco do antigo continente sem precisar atravessar o oceano.

Listamos abaixo sete cidades brasileiras que mantém muitas características dos países de origem, que junto aos seus habitantes receptivos e animados formam destinos sensacionais! Veja.

Gramado e Canela – RS

O Rio Grande do Sul recebeu duas grandes levas de imigrantes alemães e italianos, que encontraram nas montanhas e no clima frio da Serra Gaúcha o ambiente perfeito para se adaptar e plantar alimentos que já estavam acostumados.

As cidades-irmãs de Gramado e Canela foram desenvolvidas por imigrantes da Alemanha e da Itália. A Europa está presente em toda a arquitetura das duas cidades, na culinária, na cultura e até mesmo na língua, onde é comum ouvir pelas ruas pessoas conversando em alemão ou italiano.

O clima bucólico e costumes fazem de Gramado e Canela destinos muito populares, principalmente na temporada do frio, por sua beleza singular, a culinária e os chocolates que em nada devem as fábricas suíças.

Nova Petrópolis – RS

Vizinha as cidades de Gramado e Canela, Nova Petrópolis tem seu nome por uma homenagem a D. Pedro II, remetendo à cidade fluminense onde ele passava férias. A cidade gaúcha começou a receber os imigrantes alemães, em maioria, mas também alguns franceses, belgas, poloneses, russos e irlandeses. Embora houvesse uma cultura heterogênea, a cidade iniciara um processo cultural novo e que mesclava os elementos alemães, com os tropeiros brasileiros e pitadas dos outros países.

Nova Petrópolis é considerada o “Jardim do Sul” por suas ruas floridas e coloridas e uma belíssima arquitetura semelhante às das cidades alemãs. A cerveja, como no país europeu, é a principal bebida da cidade.

Bento Gonçalves – RS

Bento Gonçalves, também na Serra Gaúcha, recebeu imigrantes italianos com o fim da Revolução Farroupilha. Os recém-chegados desbravaram uma terra nova, com o cultivo de alimentos como milho, trigo e videiras, que com o tempo transformaram a cidade num prospero polo industrial e econômico do Rio Grande do Sul. Hoje Bento é considerada a Capital Brasileira da Uva e do Vinho, por ter sido pioneira no desenvolvimento do enoturismo e por abrigar o Vale dos Vinhedos com suas famosas vinícolas.

Embora tenha vocação para o turismo de aventura, rural e cultural, é o da experiência que vem sendo incentivado pela Prefeitura, onde os visitantes participam da vida dos moradores e se integram ao seu ambiente. Em todos os lugares é possível descobrir “cantinhos” onde é impossível não se imaginar na Itália e em cidades como Pádua e Verona.

 

 

Penedo – RJ

A cidade de Penedo, localizada no Parque Municipal Ecológico de Itatiaia, é conhecida como “Pequena Finlândia”, por ter sido principalmente colonizada por finlandeses. Pela beleza de sua cidade e por ser tão semelhante ao país europeu, sua principal fonte econômica é mesmo o turismo.

Curiosidade: Penedo foi originada a partir de uma utopia do finlandês Toivo Uúskallio, que recebeu um “chamado divino”, comprou a Fazenda Penedo e fundou uma comunidade de imigrantes para viver em paz com a natureza e em harmonia. Logo a colônia cresceu e atraiu ainda mais finlandeses, que mantiveram suas tradições e costumes até hoje.

Para os visitantes conhecerem um pedaço da Finlândia, é só saborear os chocolates caseiros da região e ir até a Casa Oficial do Papai Noel, o Museu Finlandês Dona Eva e as charmosíssimas pousadas, tudo em um cenário de montanhas, verde e muitas cachoeiras.

Pomerode, Blumenau e Treze Tílias – SC

A Europa, em especial a Alemanha e parte da Itália, está tão presente em Santa Catarina que batizou até o Vale Europeu. Nele estão cidades como Blumenau, Treze Tílias e Pomerode, que mantém as tradições do país de origem dos imigrantes e encantam os turistas.

A primeira colônia foi fundada pelo alemão Hermann Blumenau, onde encontrou um clima muito semelhante ao da Alemanha. As tradições se mantêm, inclusive com a famosa Oktoberfest, assim como os costumes, culinária, língua e arquitetura. Os bares da cidade são tradicionais e oferecem cervejas e petiscos típicos alemães.

Mas foi Pomerode a eleita como Cidade Mais Alemã do Brasil. Chamada de “Pérola do Vale Europeu”, 85% da sua população fala alemão e uma grande parte também o pomerano. As casinhas de madeira com arquitetura enxaimel, calçadas repletas de flores, a população falando alemão e muita cerveja, são motivos suficientes para se sentir na Alemanha.

Já em Treze Tílias, no interior de Santa Catarina, a colonização foi austríaca e, por isso, é carinhosamente chamada de “Dreizehnlínden” (conseguiu pronunciar?), o nome é de uma árvore típica da Áustria. Os tiroleses basearam sua economia na agricultura, na pecuária leiteira, na fabricação de laticínios e nos trabalhos em madeira. A arquitetura de toda a cidade é alpina, assim como sua culinária e manifestações culturais.

Você está conferindo as cidades mais europeias do Brasil! Se está gostando das dicas, compartilhe no seu Facebook, ou tuíte, e convide os amigos!

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Holambra – SP

Maior centro de produção de flores e plantas ornamentais da América Latina, a cidade de Holambra ganhou esse nome por receber uma grande massa de imigrantes holandeses na antiga Fazenda Ribeirão e que logo povoaram a cidade.

A pequena cidade do interior paulista oferece uma experiência semelhante a uma visita a Holanda: há até mesmo um moinho idêntico ao dos holandeses, além da arquitetura e da culinária. Os eventos da região reproduzem danças típicas e artesanatos da Holanda. Imperdível visitar a Festa das Flores, a Expoflora, que acontece todo ano em setembro.

 

 

 

Campos do Jordão – SP

Chamada de “A Suíça Brasileira”, Campos de Jordão tem muito mais que o clima de Alpes Suíços, leva também traços da imigração em sua arquitetura, cultura e culinária. No começo até meados do século 20, a cidade recebia doentes pulmonares que viam no clima a cura. Em seguida, se transformou em polo turístico, principalmente pelos casais apaixonados em lua de mel, encantados pelas belas ruas floridas, o aconchego europeu e a natureza exuberante.

Além da Vila Capivari, que é o centrinho charmoso, há muitas belezas nas redondezas. Não deixe de visitar o Amantikir, com jardins de todo o mundo, conhecer a Fábrica de Cerveja Baden Baden, andar de teleférico, e fazer o passeio de trem até Santo Antônio do Pinhal.

 

Prudentópolis – PR

A cidade de Prudentópolis no interior do Paraná recebeu esse nome em homenagem ao presidente Prudente de Moraes e abrigou muitos imigrantes ucranianos logo no início do século 20. Hoje ela possui 80% de descendentes da Ucrânia em sua população, onde há também poloneses e um pouco de alemães.

Seus principais pontos turísticos são as mais de cem cachoeiras catalogadas, sendo a principal o Salto do São Francisco, com 196 metros de queda.

Vale a pena conferir também as atividades festivas típicas da Ucrânia e, como Prudentópolis é conhecida como a Capital do Mel, os festivais com o tema agitam a cidade.

 

Carambeí – PR

Já em Carambeí foram os imigrantes holandeses os responsáveis pela sua colonização, também no início do século 20. A produção de leite – tradicional na Holanda – se mantém até hoje e a cidade paranaense é uma das que mais produzem laticínios do país, além de ser sede de grandes indústrias alimentícias.

Circular pelas ruas de Carambeí e, principalmente no Parque Histórico de Carambeí, é se sentir um pouquinho nos Países Baixos, pela arquitetura, belos jardins floridos e, claro, moinhos de vento. No parque há um café e um restaurante e, estando lá, não deixe de provar o Bitterballen, um bolinho de carne desfiada típico holandês.

Domingos Martins – ES

Situada na região montanhosa do Espírito Santo, a cidade de Domingos Martins também é conhecida como “cidade verde” pela exuberância da Mata Atlântica, dos seus rios e picos. Pelo clima mais frio, chamou atenção dos imigrantes alemães e, em seguida, de pomeranos e italianos, que logo se instalaram na região e colonizaram a cidade.

O turismo urbano e ecológico são os principais motivos para visitar a cidade. Visitar a Pedra Azul é atividade imperdível, assim como fazer um passeio de trem pela serra capixaba.

Garanhuns – PE

Apesar de estar no agreste de Pernambuco, Garanhuns se destaca do estereótipo nordestino e mais parece uma Suíça abrasileirada, tanto pelo seu clima frio quanto pelos costumes. Ruas floridas, clima bucólico e arquitetura europeia que recebeu influencia de holandeses, alemães e portugueses.

Garanhuns é um dos destinos preferidos dos nordestinos que não querem ir longe para curtir um friozinho no inverno. As montanhas são lindas e a vista do vale imperdível!

 

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Já escolheu seu pedaço europeu no Brasil para visitar? Aproveite e confira nossa lista de hoteis e pousadas em cada região. Aí é só planejar e curtir o destino!

Por Guia Viagens Brasil Texto: Thaisy Sluszz Fotos:  Ricardo Junior 27 de julho de 2017


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