8 ILHAS brasileiras PARADISÍACAS que você precisa conhecer

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Com 7.491 quilômetros de extensão de litoral, o Brasil possui 2.095 praias oceânicas cercadas por ilhas, arrecifes e baías. Para completar a abundância das águas em seu território, sua hidrografia é vasta e repleta de lagos, lagoas, praias e ilhas fluviais.

E como o Brasil adora ser superlativo, possui as maiores ilhas fluvial e fluviomarinha do mundo! Que unidas às oceânicas criam um roteiro de ilhas paradisíacas com cenários cinematográficos, acessíveis ao turista brasileiro.

Selecionamos oito ilhas brasileiras paradisíacas, que podem ser visitadas em suas próximas férias e que vão te surpreender com tanta beleza, sem precisar sair do país. Afinal, o paraíso é aqui!

1 – Fernando de Noronha – Pernambuco

A primeira da lista não podia ser outra: Fernando de Noronha dá nome ao arquipélago e a sua principal ilha, dentre as 21 que o constitui. Um de seus principais cartões postais é o Morro do Pico, com 323 metros de altura e o cume de um grande sistema de montanhas submarinas vulcânicas, com 4 mil metros de profundidade.

As cores da ilha são intensas, como o verde presente na Costa Esmeralda e o azul profundo de suas águas calmas, quentes e com visibilidade superior a 30 metros. Embora todos os locais sejam incríveis, três das mais belas praias do Brasil estão ali como a Praia do Sancho, a Baia dos Porcos e a Cacimba do Padre.

Patrimônio Mundial da UNESCO, o ecossistema de Fernando de Noronha é muito especial e delicado. Ainda assim, os privilegiados que chegam ao local podem caminhar pelas suas trilhas ecológicas do Jardim Elizabeth ou da Baia do Sancho e se deparar com tartarugas marinhas, golfinhos e uma fauna marinha espetacular durante o mergulho.

Clique aqui e confira fotos 360 graus de Fernando de Noronha.

A ilha conta com pousadas que vão das mais simples as sofisticadas e os restaurantes privilegiam comidas típicas. Há aluguel de bugres, motos e passeios de barco, com instrutores de mergulho. Para os mergulhadores amadores, a Baia do Sueste é a mais indicada com 5 metros de profundidade, já para os mais aventureiros o Mar de Fora fica no oceano aberto e com profundidade de até 30 metros.

2 – Atol das Rocas – Rio Grande do Norte

A apenas 145 km a oeste de Fernando de Noronha, a pequena ilha é o único atol da América do Sul. O Atol das Rocas já fazia parte do primeiro mapa brasileiro, em 1502, e a região é de grande importância ecológica por servir de berçário para muitas espécies.

Para visitar o Atol das Rocas é preciso uma autorização prévia do IBAMA, para evitar a especulação turística e manter a preservação de flora e fauna. Não há hospedagem no local e é preciso ir até lugares mais próximos como Ponta Negra, para usufruir da sua estrutura turística.

3 – Abrolhos – Bahia

Visitar o paradisíaco arquipélago de Abrolhos é também imergir na história do Brasil. Descoberto por Américo Vespúcio em 1503, Abrolhos fica a 70 km da costa baiana,  para chegar até lá é preciso partir numa das embarcações da segunda cidade mais antiga do país, Caravelas.

O arquipélago é composto por cinco ilhas de origem vulcânica: Santa Bárbara, Sueste, Redonda, Siriba e Guarita, mas só a Ilha de Siriba pode ser visitada. Já a Ilha de Santa Barbara não recebe visitação, mas é a única habitada por militares da Marinha e biólogos autorizados.

Imensos paredões rochosos e alguma vegetação se destacam entre as piscinas naturais repletas de tartarugas, moreias, badejos, cavalos-marinhos entre outros. As baleias jubarte dão show de beleza e podem ser vistas de junho a novembro neste santuário marinho.

 

Apesar das limitações, Abrolhos é um dos melhores pontos para a prática de mergulho do mundo. São águas cristalinas, que chegam a visibilidade de 20 metros de profundidade e uma fauna marinha riquíssima e exuberante, cercada de corais coloridos.

O arquipélago não possui estrutura turística como pousadas ou restaurantes e é preciso se hospedar em Caravelas, Prado ou Alcobaça. Uma opção diferenciada é a hospedagem em embarcações que possuem pacotes para dormir a bordo. Em alta temporada é preciso fazer reservas, mas em baixa, as embarcações só saem com o mínimo de dez pessoas.

4 – Ilhabela – São Paulo

Dissonante da vida agitada e da massa de concreto da capital, Ilhabela fica bem próxima da cidade de São Paulo e possui 83% de sua área preservada por um parque estadual. A maior ilha marítima do Brasil tem 42 praias distribuídas em 130 km de extensão, cercada pela Mata Atlântica e mais de 360 belíssimas cachoeiras.

A ilha é bem estruturada para o turismo, com excelentes pousadas e hotéis, restaurantes, lojas, bares e cafés, além de clubes, que atraem também para um turismo mais sofisticado e cheio de luxo. A badalação faz parte da ilha, que promove muitos eventos como a Semana Internacional da Vela e o Festival do Camarão.

As praias mais animadas são a do Curral e Perequê, as praias do norte são mais calmas como a Praia da Fome, Saco do Eustáquio, Serraria e Veloso, são ótimas para o mergulho e a pesca. Já as do sul, como a do Bonete, Baía de Castelhanos e Indaiaúba, são quase desertas e selvagens, a maior parte tem difícil acesso e há ondas mais fortes vindas do mar aberto.

5 – Ilha do Mel – Paraná

A Ilha do Mel é muito procurada por turistas que procuram belezas naturais aliada à tranquilidade no litoral do Paraná, não tão distante da capital Curitiba. Seu acesso principal é feito por barcos vindos de Paranaguá ou pelo Pontal do Sul e o visual da viagem já indica o que esperar da ilha.

Não há motos e nem carros na Ilha do Mel, assim como sinal fraco de celular e um número restrito de turistas, tudo para preservar sua natureza e manter seu charme rústico. O lugar ideal para quem quer sair da agitação e busca por calmaria e paz. Há inúmeras trilhas para visitar todas as vilas (Fortaleza, Brasília, Farol, Praia Grande e Encantadas). No Farol das Conchas é possível ter uma vista panorâmica da ilha, que vale a pena o esforço da sua subida. Há ainda o caminho até a Gruta das Encantadas que sai numa praia deserta e a Fortaleza que possui ruínas de canhões e muralhas.

A Ilha do Mel vem crescendo em infraestrutura para receber seus visitantes, com um bom nível de serviços em pousadas e restaurantes.

6 – Ilha de Marajó – Pará

O título de maior ilha fluviomarinha do mundo pertence a Marajó, com sua extensão de 4.000 km² e que é comparável a Holanda em dimensão territorial. Localizada na desembocadura do Rio Amazonas, a Ilha de Marajó também é banhada pelo Rio Tocantins e pelo Oceano Atlântico. Seu acesso não é fácil e é preciso uma verdadeira maratona para chegar até a Ilha, mas vale a pena.

A ilha é toda pontilhada por matas, rios, mangues e igarapés, que separam seus 12 municípios. Pacata e hospitaleira, o tempo parece não passar por ali e a estrutura de suas casas, mesmo as mais urbanas, é bem modesta. Sua capital informal é Soure, um vilarejo banhado pelo salubre Rio Paracauri, onde moradores e turistas convivem como amigos diante da simplicidade de sua arquitetura.

Uma das experiências mais marcantes é passear no lombo de um búfalo, animal maciçamente presente na região e presentes tanto em manadas de fazendas quanto em ruas urbanas.

 

 

É imprescindível também conferir a pororoca, um fenômeno provocado pela elevação súbita das águas do Oceano Atlântico junto a foz do Rio Amazonas, num encontro de correntes contrárias. Quando a água salgada ultrapassa o obstáculo da água doce, cortam o rio com uma velocidade de 30 km/h e uma atura de 6 metros. O passeio costuma ser feito por sobrevoo e o barulho do encontro é intenso.

As melhores praias ficam em Soure, como a do Pesqueiro, Barra Velha e Joanes, além dos principais hotéis, pousadas e restaurantes. Em Salvaterra há a Praia Grande e do Jubin, de águas tranquilas.

Os períodos mais indicados para visitação são nas secas, a partir do segundo trimestre do ano. O clima é acima de 40 graus na maior parte do ano e o mês de julho o um dos mais procurados pelo turismo por não chover e ter uma temperatura um pouco mais amena.

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7 – Ilha do Bananal – Tocantins

A maior ilha genuinamente fluvial do mundo, a Ilha do Bananal é cercada pelos Rios Araguaia e Javaés, e possui 20 mil km² de área. Preservada pela UNESCO como Reserva da Biosfera, fica entre os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium, no Estado de Tocantins.

Uma parte do sul e oeste da ilha é ocupada pela Reserva Indígena Parque do Araguaia, com cerca de 15 aldeias. É também um santuário ecológico, um dos principais do país, na divisão entre a Floresta Amazônica e o Cerrado, mesclando sua fauna e flora, com espécies também típicas do Pantanal.

Para o turista, a Ilha oferece a aventura e tranquilidade de sua natureza. O local é privilegiado de belezas naturais e tesouros históricos, que são distribuídos em suas praias fluviais, como a encantadora Caseara. Há ainda a pesca esportiva praticada na Lagoa da Confusão e a observação das aves.

8 – Ilha Grande – Rio de Janeiro

A Ilha Grande é um dos pontos turísticos mais belos do Rio de Janeiro. Localizada na baía de Angra dos Reis, o arquipélago possui 193 km² e mais de 100 praias. As águas mescladas de verde e azul se misturam à Mata Atlântica que é preservada na Ilha e é um chamariz para quem deseja ecoaventura, ou a paz e tranquilidade de sua beleza exuberante.

Ilha Grande guarda muita história por ter sido invadida por piratas, ter sido rota de escravos e por abrigar a Colônia Penal Cândido Mendes, antigo presídio e que hoje só há ruínas e muitas lendas.

Não faltam passeios pela Ilha, como os de barco que chegam até praias de difícil acesso, mergulhos em grutas e na mágica vida marinha, cachoeiras de águas cristalinas e a prática de esportes como o mergulho, o canyoning, trekking, caiaque, stand up padle, entre outros.

 

Praias como Palmas, Dois Rios, Lopes Mendes, Aventureiro, Matariz, Parnaioca, Lagoa Azul, Lagoa Verde, Provetá e Bananal são algumas das mais bonitas e muitas delas possuem ótimas pousadas.

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Escolheu sua ilha preferida? Ou que tal conhecer todas? Cada uma com sua peculiaridade e beleza, elas são pequenos pedaços do paraíso cercado de águas e natureza. Conta pra gente qual será a próxima a visitar!

Por Guia Viagens Brasil Texto: Thaisy Sluszz Fotos:  Ricardo Junior 14 de julho de 2017


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