10 Motivos para visitar a Ilha de Paquetá – RJ

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A Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, guarda um cantinho bem especial e que ganhou a simpatia de cariocas e visitantes que estão pela cidade: a Ilha de Paquetá. São apenas 7 quilômetros de extensão, mas que guardam muitos atrativos, principalmente para aqueles que não dispensam o contato direto com a natureza.

Foi o francês André Thevet quem descobriu a ilha, em meados de 1555. Por aqui só viviam índios da tribo Tamoios e, aos poucos, construções foram levantadas no espaço. No século XIX a família real portuguesa voltou suas atenções para a ilha, fazendo com que mais pessoas quisessem conhecer o lugar. E foi justamente quando o turismo por aqui passou a ser explorado. Veja, então, dez motivos pelos quais você também deve conhecer a Ilha de Paquetá!

1 – Não há carros na ilha

O fato de a Ilha de Paquetá não ter um trânsito, pois automóveis não são liberados em suas pequenas ruas, faz com que o ambiente se torne ainda mais agradável. Você tem um contato mais pessoal com moradores e visitantes, que fazem todos os seus percursos a pé, de bicicleta ou utilizando as lindas charretes que servem também para passeios.

Esse fato facilita também a admiração por toda a cidade. Quantas vezes, andando de carro pelas ruas da sua cidade, você não deixou de observar um ou outro detalhe gracioso? Isso não acontece por aqui, principalmente pelo fato de tudo ser admirável. E para aqueles que não gostam muito de caminhar, não há tanto o que se preocupar. A Ilha de Paquetá é tão gostosa de se estar você andará os 7 quilômetros de perímetro sem perceber.

2 – É um passeio super barato, principalmente durante a semana

Quando falamos em visitar uma ilha, a primeira impressão é, muitas vezes, de um lugar caro, onde você precisa pagar altas taxas para o traslado e também para o consumo enquanto estiver em terra. Aqui funciona de uma forma um pouco diferente. Foi justamente a simplicidade da Ilha de Paquetá que a fez tão popular.

Chegar aqui não é caro e manter durante alguns dias na ilha também não. Para quem busca tranquilidade, passear sem muita gente nas ruas da ilha, conhecer calmamente e sem fila cada um dos pontos históricos, indicamos que venha até Paquetá durante a semana. Os barcos, única forma de acesso à essas terras, também estarão menos lotado.

O consumo na ilha é comum como em todo o Rio de Janeiro. Você terá opções de restaurantes e bares mais caros e aqueles com um cardápio mais acessível. Da mesma forma, as pequenas pousadas e casas de veraneio. É uma opção para todos!

 

3 – Conhecer a Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte

Foi a partir dessa capelinha que a colonização da Ilha de Paquetá deu uma acelerada. Desde então a Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte é a igreja matriz da cidade, sendo inaugurada em 1763 e sofrendo a sua última modificação em 1900. Uma igrejinha simples, em estilo neogótico, mas de uma importância histórica e religiosa muito grande para a região. A Igreja fica na Praia dos Tamoios.

4 – Ir até a Pedra e a Praia da Moreninha

Poderia ser uma pedra simples, mas ela serviu de cenário para o livro e a novela A Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo. Uma das obras mais importantes para a literatura brasileira, publicada em 1844, teve a Ilha de Paquetá como cenário, fazendo com que alguns pontos ganhassem fama justamente por isso.

Vale a pena parar, tirar uma foto e depois seguir caminhando por essa praia super tranquila e com um mar ótimo para banho!

5 – Passar algumas horas no Parque Ecológico de Paquetá

Com entrada gratuita, o Parque Ecológico de Paquetá é ideal para quem viaja em família e também para quem gosta de um contato total com a natureza. Você encontrará pessoas passeando por aqui, fazendo piquenique e também pequenas trilhas.

Na semana você terá mais facilidade de encontrar bancos para seus encontros. Já nos finais de semana, mesmo com uma concorrência maior, há mais diversão, pois, grupos se juntam para praticar yoga, cantar, entre outras atividades.

Você está conferindo os motivos para incluir a Ilha de Paquetá na sua lista de viagens. Se está gostando das dicas, compartilhe no seu Facebook, ou tuíte, e convide os amigos!

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6 – Ir até a Praia José Bonifácio e conhecer a sua residência

José Bonifácio, considerado o Patriarca da Independência do Brasil, viveu aqui na Ilha de Paquetá entre os anos de 1830 e 1838. A sua casa é até hoje cenário para visitação de turistas, que desejam ver de perto como essa personalidade viveu. O local abre-se às vezes para que as pessoas vejam alguns objetos de valor histórico deixado na construção.

Na Praia de José Bonifácio você também encontra uma vista linda de alguns pontos. Também há uma incrível área verde à beira-mar, onde você pode aproveitar para curtir um bom dia na praia ou apenas relaxar a tensão da semana inteira de trabalho.

 

7 – Fazer carinho na “Maria Gorda”

Maria Gorda é um baobá cultivado na ilha e que em 1967 foi tombado como patrimônio da cidade. A planta tem origem africana e não se sabe ao certo quem a trouxe para cá. Contudo, há uma crença muito forte entre quem vive na Ilha de Paquetá, onde se diz que quem faz um carinho verdadeiro na árvore gigante, será agraciado com sorte eterna.

Se essa história é verdade ou não ninguém sabe, mas não custa nada tentar, concorda? Então não deixe de passar aqui, dar aquele abraço no baobá e torcer para que a sorte bata à sua porta! A Maria Gorda está localizada na Praia dos Tamoios.

8 – Visitar os Caramanchões da Praia dos Tamoios

Para quem não sabe, caramanchões são fortificações que se assemelham à tendas. Elas podem ser de pedra, galhos e até cimento armado. Os caramanchões da Praia dos Tamoios, a mais popular da ilha de Paquetá, são uma atração à parte para quem está de visita na cidade.

Eles foram construídos por Pedro Bruno, personalidade da Ilha e servem como ponto de encontro para pessoas de todas as idades, principalmente nos finais da tarde, para observar o pôr do sol. Aqui também acontecem serestas e até mesmo eventos como formaturas e casamentos. Os principais encontros cívicos da Ilha de Paquetá também se realizam aqui.

9 – Beber água do Poço de São Roque

Outra lenda muito famosa na ilha de Paquetá, envolve um poço bem antigo. Instalado para abastecer a Fazenda São Roque, o poço depois passou a alimentar todo o campo da ilha com suas águas, consideradas as de melhor qualidade da região.

E foi justamente pela qualidade que a lenda se formou. Diz-se que, quem bebe um gole dessa água pensando na pessoa amada, a deixará completamente apaixonada, mesmo que não esteja por perto. Também, se você não tem intenções me ninguém, mas quer encontrar um amor, o poço lhe mostrará um coração solteiro que está na ilha.

Outros poderes também já foram atribuídos às águas do Poço de São Roque. Dizem que os devotos de São Roque já conseguiram curar diversas doenças apenas bebendo essa água regularmente. O caso mais famoso que se conta aqui é de D. João, que no dia da Festa do Padroeiro bebeu da água e curou-se de uma úlcera que o incomodava há anos.

10 – Conhecer a residência real Solar D’El Rei

Uma das construções mais nobres de toda a Ilha de Paquetá é o Sola D’El Rei. Em 1937 esse prédio foi tombado pelo Iphan, que o transformou em patrimônio e onde passou a funcionar a Biblioteca Popular de Paquetá.

João viveu aqui por muitos anos e depois passou a usar a residência como propriedade para seus finais de semana na ilha. O Solar D’El Rei foi fechado para visitação por tempo indeterminado, mas ainda assim pode ser visto e admirado.

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Além de todos os pontos acima, a Ilha de Paquetá ainda guarda uma dezena de praias lindas e que merecem serem visitadas. Não deixe de conhecer todos esses cantinhos e muito outros do Rio de Janeiro! Gostou? Deixe seu comentário!

Por Guia Viagens Brasil Texto: Thaisy Sluszz Fotos:  Ricardo Junior 02 de maio de 2016


 

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